Atacante do Barcelona não marcou nenhum gol na Copa do Mundo, mas brilhou na temporada com o clube
O talento e o acumulo de feitos na precoce carreira fizeram Lionel Messi quebrar uma tendência. Desde que o prêmio da Fifa foi criado, um campeão da última Copa levou o prêmio de Bola de Ouro da Fifa. Apesar de não ter feito uma Copa genial, a Argentina foi eliminada nas quartas de final, o atacante levou o Bola de Ouro da Fifa e da revista France Football. Eleito por técnicos, jogadores e jornalistas, Messi ganhou o prêmio pela segunda vez consecutiva.
Desde que foi criado o prêmio da Fifa, em anos de Copa, o troféu sempre ficou nas mãos de um jogador campeão mundial. Romário levou em 1994, Zidane em 1998, Ronaldo em 2002 e Cannavaro. O Bola de Ouro, que foi fundido com o prêmio da Fifa no último ano, também seguia a mesma tendência, desde que atletas não-europeus também passaram a concorrer, em 1995.
Última premiação a ser divulgada na noite de gala da Fifa, a escolha do melhor jogador foi anunciada por Pep Guardiola, técnico do Barcelona. A cerimônia foi marcada por efeitos especiais. Enquanto o locutor lia os nomes dos três concorres, imagens tridimensionais dos jogadores apareciam no telão.
No dircuso, depois de receber o trofeu, Messi admitiu estar surpreso com a escolha. "Não esperava vencer. Queria dividir isso com os meus companheiros. Sem eles não estaria aqui. Quero dividir também com todos os torcedores do Barcelona. Muito obrigado!", afirmou.
A eleição do argentino foi apertada. Messi obteve 22,65% dos votos. Andrés Iniesta ficou na segunda colocação, com 17,36% e Xavi em terceiro com 16,48%.
Prêmios juntos pela primeira vez
O prêmio foi definido pela votação dos capitães e técnicos das seleções dos 208 países filiados à Fifa e por um júri de jornalistas. Pela primeira vez na história, a premiação será entregue em conjunto com o Bola de Ouro, da revista France Football, troféu que existe desde 1956.
Até 1994, a premiação francesa era concedida ao melhor jogador europeu que atuasse em um campeonato no continente. Entre 1995 e 2006, os candidatos não precisavam mais ter nascido na Europa, porém deviam jogar lá. A partir de 2007, a distinção de nacionalidade e clube foi extinta. Esses últimos critérios são os mesmos adotados pelo Jogador do Ano da FIFA desde a sua criação, em 1991.
Fonte: http://www.ig.com.br/
Edição: Cícero Ferraz
Nenhum comentário:
Postar um comentário